Porque escolher Alter do Chão como seu próximo destino de viagem
No meio da floresta amazônica há um paraíso com ares de perdido: Alter do Chão!
Praias, ilhas, florestas e uma energia singular fizeram de Alter um dos meus destinos preferidos no Brasil. Sem exageros. A maioria das pessoas que moram ali é feita de viajantes que não continuaram sua jornada, porque se apaixonaram pelo lugar.
Ser a vila de pescadores que ganhou o título de ‘Caribe Amazônico’ e de acesso não tão fácil são apenas dois motivos para você conhecer Alter.
Praias de rio
O azul do Rio Tapajós ganha, durante a seca, faixas charmosas de areia branquinha. A principal é a Ilha do amor, que é cartão postal de Alter do Chão, mas há inúmeras praias.
A água é corrente, porque é um rio em curso, mas é calma e sem ondas, ideal para quem está com crianças ou quer relaxar. Nada de sal! Aquela sensação pegajosa e pesada que a gente sente quando toma banho de mar não existe no rio com sua água doce. Até a pele e os cabelos ganham mais brilho e maciez.
Além disso tudo, a água é morna, limpa e terapêutica.
É uma opção diferente para você, que gosta de praia, mas se sente cansado em dois dias.
Paraíso quase perdido
Fora de datas comemorativas, Alter do Chão é vazia. Experimente caminhar pelas faixas de areia e se afastar da Ilha do Amor. Você vai encontrar praias só suas.
Alter tem acesso mais difícil. Para chegar a Santarém, que é a cidade onde está localizada Alter do Chão, é só por barco, avião ou terra acidentada pelo Mato Grosso.
Parece que os gringos sabem mais sobre a vila que a gente e aparecem ali aos montes. A maior parte dos turistas são de Santarém mesmo ou do MT. Um pouquinho de brasileiros de algumas partes do país e só!
É melhor você visitar Alter do Chão antes que se torne popular demais.
Um jeito diferente de curtir praia
Em Alter do Chão a galera não vai com o guarda-sol, esteira e cadeira para a praia. Muito menos com aquelas tendas familiares para montar na areia.
Para curtir a praia na vila é preciso apenas de uma rede.
Como é um rio, que está cheio em alguns períodos do ano, há muitas árvores que ficam disponíveis para sombrinhas na seca. Essas árvores também servem para sustentar as redes de quem decide descansar na praia.
Uma experiência diferente é passar a noite na praia. Muita gente monta “acampamento” com as redes para dormir por ali.
Rede na praia é um convite para um descanso merecido e gostoso.
Uma vibe única
Pensa numa vila formada por hippies de toda parte do Brasil e da América do Sul, viajantes que passaram e ficaram, ex circenses, jovens em busca de uma vida simples, caboclos nascidos em comunidades ribeirinhas da região e os boraris, que são os nascidos na própria vila.
Pois é! Essa mistura faz de Alter do Chão um lugar com um clima completamente diferente.
Lendas da floresta, como curupira, excursão para os rituais com o chá Ayahuasca (aquele usado também nos ritos do Santo Daime), cursos de massagens milenares, leitura da aura, aula de danças locais…
Além disso rola o Çairé, uma festa típica de Alter do Chão, no mesmo estilo do Festival de Parintins com os bois, mas a “briga” aqui é entre botos.
É impossível explicar a energia que tem ali, por isso é melhor você marcar sua viagem para saber pessoalmente.
Noite agitada
Mesmo que você não curta festa, Alter do Chão vai te animar.
Toda sexta rola o ‘Canto do Chorinho’ na Dona Glória, uma lanchonete pequena que pertence a uma senhorinha de uns 70 anos. A rua fica cheia de gente que aparece por ali. Alter todinha se encontra na Dona Glória.
Pouquíssimos turistas e muita música boa apenas instrumental, tudo tocado por senhores ao redor de uma mesa. Algumas músicas são cantadas pela galera.
De sexta e sábado (alguma vez ou outra na semana) rola o carimbó. Música e dança típica da região, com letras que falam sobre a selva amazônica, sobre ser caboclo, sobre os rios, etc. Essa festa acontece na praça da igreja ou num restaurante da praça e é uma atração à parte. Hippies, caboclos e outros moradores se encarregam da dança. Nada formal, mas muito divertido e diferente.
Em algumas noites rola nos restaurantes da praça música ao vivo tocada pelos hippies e viajantes, que depois passam o chapéu nas mesas. Músicas brasileiras e latino-americanas cantadas por gente de toda parte do continente.
Há ainda o Espaço Alter do Chão. Na semana acontece aulas de yoga, massagem, dança, etc, mas nos finais de semana à noite o negócio é animado. O Espaço é a baladinha da vila, para quem curte prolongar a noite e adentrar a madrugada curtindo. Há shows de carimbó, reggae, ondas tropicais e outros estilos incomuns nas noites de grandes cidades.
Você não vai precisar dormir cedo caso goste da noite.
Experiências na Floresta Amazônica
Alguns passeios feitos em Alter do Chão levam os turistas à selva para experiências parecidas com as que acontecem em Manaus.
Visitar comunidades ribeirinhas, tomar o Ayahuasca, avistar animais, abraçar árvores gigantes e fazer trilhas na floresta.
Além de praia de água doce, a oportunidade de viver coisas incríveis e inesquecíveis é o que você vai viver na sua próxima viagem se escolher Alter do Chão, um destino diferente de tudo o que você já fez nas férias até hoje!
4 Comentários
[…] Onde ir – Rios: Alter do Chão, Delta do Parnaíba, Ilha do Marajó, Ponta Negra e Lençóis Maranhenses (Brasil). Montevidéu e […]
[…] Uma parte do rio é salgada, porque se encontra com a água do mar, mas a parte que ainda não teve contato é de água doce e eu AMO PRAIAS DE ÁGUA DOCE! Foi o suficiente pra me ganhar, mas não antes de eu já me encantar completamente com aquele visual que me lembrou Alter do Chão. […]
Olá. Gostaria de saber mais qual dos passeios e que levam para comungar ayhausca? Tem alguma empresa que faz isso? Leva os hóspedes? Qual? Desde já grata.
Oi, Brenda. Não cheguei a consagrar ayahuasca lá em Alter, então não posso te passar esses informações