O projeto
Passar meses viajando pela América do Sul. Esse é o projeto que chamamos de Pé no Mapa. Andando por caminhos conhecidos apenas de livros e explorando a si mesmos com olhares curiosos e corações abertos.
A ideia do Pé no Mapa surgiu depois da união de muitos fatores: a vontade de viajar, a necessidade de conhecer outras culturas, o contato com a natureza e, principalmente, a busca pelo autoconhecimento.
Por que a América do Sul? Partilhamos com as nações sul-americanas o “descobrimento”, a luta pela liberdade de pátria, o misto de várias culturas que formaram uma e a busca pelo desenvolvimento.
Além disso, nosso continente tem a diversidade que desejo conhecer: natureza, construções históricas e muito mais.
Veja um mapa interativo com o roteiro
Autoconhecimento
Acredito que quando estamos fora do nosso lugar comum, longe das pessoas comuns e sem nossas rotinas somos quem seríamos de verdade. Observamos o que há fora da janela do carro, porque elas não são banais. Ouvimos o que as outras pessoas têm a dizer, porque suas histórias não são como as nossas. Eu sou alguém diferente quando estou fora do meu mundo e quero saber quem sou eu.
Carreira
Dar um tempo na careira foi uma escolha difícil. Muitas dúvidas passaram por nossas cabeças, mas tudo estará aqui quando voltarmos e voltaremos mais amadurecidos, com uma bagagem cultural muito maior e com a sensibilidade mais aflorada, especialmente para mim que sou de humanas (sou Publicitária).
E se eu deixasse de colocar os pés no mapa nesse mochilão, viajando apenas nas férias? Eu não seria completa. Teria a vida comum e vazia que tanto me recuso viver. O trabalho estará sempre lá para ser feito, mas esse tempo da minha vida passará e não voltará.
Imersão cultural
Um dos pontos mais importante para mim é a cultura alheia à minha, inclusive no Brasil. A língua, o sotaque, a comida, a religião… Quero prestar atenção em tudo e sentir cada pessoa no meu caminho. Quero ver as diferenças e aprender com elas. Acredito que isso vai me moldar e me tornar alguém mais cheio e completo.
Das cholitas aos ribeirinhos do amazonas, quero levar um pedaço de cada pessoa na minha bagagem emocional, cultural e pessoal.
Natureza e outras belezas
Montanhas, praias, rochas, lagos, desertos, construções pré-colombianas, arquitetura europeia e cada beleza que cada lugar vai me mostrar. Nosso roteiro foi baseado nessa questão: o que queremos ver?
A América do Sul oferece muitos climas e a diversidade da natureza aqui é imensa. A Cordilheira dos Andes, o mar caribenho, a floresta amazônica… Que continente gigante. Sou uma sul-americana apaixonada.
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[…] O projeto […]
Isso que você escreveu é a mais pura explicação do que é ser um mochileiro, me identifico muito com isso, entre fazer um intercambio para a Irlanda estou decidido a fazer um mochilão pelo mesmo período que ficaria la, de 8 meses, preciso fazer essa viagem para que a vida possa ter um sentido maior, quanto a sua citação “E se eu deixasse de colocar os pés no mapa nesse mochilão, viajando apenas nas férias? Eu não seria completa. Teria a vida comum e vazia que tanto me recuso viver. O trabalho estará sempre lá para ser feito, mas esse tempo da minha vida passará e não voltará”, concordo 100%, adiciono minhas palavras, “me recuso a viver em função do dinheiro e de ter somente uma carreira profissional sem viver o meu lado humano, que é ter sensações, conhecer mais do outro….”
No retorno de uma viagem a França, meu irmão virou pra mim e disse: Você vive viajando e não tem nada na vida, eu respondi: você não tem noção do que senti, algo que não consigo descrever, mas ver Marselha do alto de uma catedral, foi algo que terei na memória e te garanto que as lagrimas de emoção que caíram naquele momento fizeram todo o sentido pra mim…