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Trilha no Parque Aconcágua, Mendoza

Parque Aconcágua e o topo das Américas perto de Mendoza

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Fazia um tempão que eu queria conhecer o Parque Aconcágua e ver de perto a montanha mais alta do mundo fora da Ásia!

Finalizei meu mochilão 2018 com Mendoza e o Parque Aconcágua, depois de passar por lugares incríveis como Cataratas do Iguaçu, Missões Jesuítas do Paraguai e Argentina, ruínas de Quilmes, Salta, Jujuy, Iruya e Atacama.

O Parque Aconcágua fica na Argentina, na província de Mendoza, quase na fronteira com o Chile. E é nele que tá uma das montanhas mais altas do mundo, com seus quase 7 mil metros de altitude

Veja nesse post:

  • Cerro Aconcágua
  • Parque Provincial Aconcágua
    • O que fazer
    • Quando ir
    • Como chegar
  • Quanto custa conhecer
  • Dicas

Cerro Aconcágua, o topo das Américas

Parque Aconcágua, perto de Mendoza, na Argentina

O ponto mais alto das Américas e do hemisfério sul e a montanha mais alta do mundo fora da Ásia. Esses são os títulos nada humildes do lindão Cerro Aconcágua.

Está a 6962 metros acima do nível do mar, sendo superado apenas pelas montanhas do Himalaia.

Aconcágua significa ‘sentinela de pedra’ em aymará ou ‘sentinela branca’ em quéchua. Faz sentido pelo tamanhão, né?

Bom, os montanhistas do mundo inteiro vêm até a América do Sul só pra escalar essa belezura, que faz parte do Circuito dos Sete Cumes – que escala os pontos mais altos de cada um dos continentes.

Mas mesmo quem não é montanhista pode fazer um rolê tranquilo para avistar o cerro no Parque Aconcágua.

Parque Aconcágua, em Mendoza

Parque Provincial Aconcágua, perto de Mendoza, na Argentina

O Parque Provincial Aconcágua fica em Las Heras, na província de Mendoza, na região central da Argentina.

O parque fica a menos de 200 km da capital Mendoza e de Santiago do Chile, na Ruta 7, que liga Buenos Aires a Santiago.

Veja onde se hospedar em Mendoza por região

O que fazer no Parque Provincial Aconcágua

Dependendo da época que você vai, poderá fazer trilhas curtas, trekkings de vários dias, escalada e esqui.

Sendero Laguna

Uma trilha de nível fácil a médio, dependendo de quando você vai. Durante o inverno é mais difícil por causa da neve.

Passa pela Laguna Espejo, pelo Mirador Aconcágua e pela Laguna Horcones. Que me lembro, tem uns 3km entre ida e volta!

Laguna Espejo congelada e cheia de neve no Parque Aconcágua

Laguna Espejo congelada e coberta de neve no inverno

Sendero Free

Existe uma trilhazinha bem pequena na entrada do parque e você não precisa pagar para fazer.

Ela tem menos de 1km, que me lembro.

Trekking Valle de Horcones

Um trekking de 3 a 7 dias pelo parque. É preciso ter sua barraca e ter prática em trekkings.

É possível fazer a trilha de um dia, indo apenas até Confluencia e voltando para Horcones.

Existe o trekking curto, que começa em Horcones, passa por Confluencia e vai à Plaza Francia, voltando a Confluencia e depois Horcones. Tem duração de 3 dias.

A versão longa inclui ainda a Plaza de Mulas, a mais de 4 mil metros de altitude. Essa versão dura 7 dias.

Trekking Valle de Vacas

Outro trekking no Parque Aconcágua que dura até 7 dias, sem escalada, é o Valle de Vacas.

É possível fazer a trilha de um dia, indo de Vacas até Pampa Leñas e voltando.

O trekking curto, que dura 3 dias, começa em Vacas, indo até Pampa de Leñas e Casa de Piedra.

Já o trekking longo, que dura 7 dias, acrescenta Plaza Argentina no roteiro.

Fique de olho no blog, porque vou escrever mais sobre os trekkings logo, logo!

Cume do Aconcágua

Aconcágua, a montanha mais alta da América do Sul, em Mendoza, Argentina

Menos de R$6 por dia na América do Sul

Pra quem é montanhista o Parque Provincial Aconcágua significa subir ao cume do topo das Américas!

O trekking ao cume inclui dias de aclimatação, que são geralmente essas trilhas e trekkings acima ou o ataque ao cume do Cerro Bonete, a 5100 metros de altitude.

Os campings base são Campo Plaza Canadá, a 4910 metros, Nido de Cóndores, a 5250 metros, Berlim, a 5900 e, finalmente, o cume, a 6962!

Esse rolê pode durar até 20 dias, dependendo da quantidade de rolê que você inclua pra aclimatação.

Entenda sobre mal de altitude e aclimatação nesse post.

Existem muitas empresas que oferecem o serviço de planejamento e guiamento para atacar o Aconcágua. Eles incluem até a Puente del Inca no roteiro, a pouco mais de 2 mil metros, a caminho do parque desde Mendoza.

Esporte de neve no inverno

Dentro do parque não há estação de esqui, mas é possível fazer esquibunda ou treinar nas bases das montanhas.

Alugue os equipamentos em Mendoza e leve com você. Não vi nada, nem ninguém alugando no parque.

Mas muito próximo ao parque está a estação de esqui Penitentes, que é bem completa, tendo incusive teleférico, aulas de esqui e locação de equipamentos.

Penitentes fica a 10 minutos de carro do parque.

Quando ir ao Parque Provincial Aconcágua

Mirador Aconcágua, Mendoza Argentina

A época vai depender da sua intenção de rolê!

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Se quiser esquiar nas montanhas e bases do parque e região é preciso ir entre junho e setembro.

Já se for fazer trekkings ou montanhismo a época ideal é o verão, de dezembro a fevereiro. Durante o inverno essas atividades não podem ser feitas.

Em março encerra a temporada dos trekkings curtos.

E em abril é o limite para as trilhas de um dia dos trekkings.

A trilha do Lago Horcones tá liberada durante todo o ano.

Como chegar no Parque Provincial Aconcágua

Cerro Aconcágua, na fronteira da Argentina e Chile

Desde Mendoza são menos de 200 km de distância do parque.

Por conta própria de ônibus

Você pode chegar lá por conta própria em um busão que sai do terminal de Mendoza. Ele leva 4 horas até lá, parando em alguns pontos no caminho.

É preciso pedir pra descer no Parque Aconcágua e o motorista irá te avisar.

O busão saí às 6h e chega às 10h no parque. O horário é ideal se você for fazer as trilhas ou iniciar os trekkings.

O bom é que as agências começam a chegar depois do meio-dia, por isso você consegue aproveitar o parque mais vazio, como no meu caso. Eu fui no inverno e quando eu fiz a trilha da laguna Horcones só havia eu no parque!

O busão ida e volta custa ARS 350, mais ou menos R$50.

Eu voltei de carona (1 carro e 2 caminhões), mas você pode pegar o busão das 16h que passa na estrada sentido Mendoza.

Vale combinar a Puente del Inca no rolê, caminhando cerca de 1km. Depois explicarei melhor em outro post.

De carro alugado

Se não for fazer trekking de dias, retornando à Mendoza no mesmo dia o ideal é alugar um carro.

Você pode sair mais tarde de Mendoza, já que a viagem de carro leva cerca de 2h30.

Vale super a pena incluir no rolê a Puente del Inca, Potrerillos e Uspllata, onde está uma das montanhas coloridas que listei na América do Sul.

O aluguel de carro em Mendoza custa cerca de R$180. Incluindo esses outros lugares no seu dia vai sair mais baratos que fazer todos eles por conta de busão!

Veja aqui como alugar um carro em Mendoza e quanto custa pra data que você deseja.

Com agência

Você pode contratar uma agência de passeio em Mendoza pra fazer o rolê do Parque Aconcágua.

O passeio inclui parada na Puente del Inca, paradinha em Potrerillos e parada pro almoço em Uspallata, alé da ida ao Parque.

O passeio custa cerca de 1,500 pesos argentinos ou R$270 reais, dependendo do valor do câmbio.

Não acho que valha a pena, mas é bem mais confortável pra quem não curte meter o loko.

Quanto custa a entrada do Parque Aconcágua e como comprar

Cerro Aconcágua, a mais alta montanha da América do Sul, em Mendoza, Argentina

Os ingressos possuem custos e permissões diferentes.

Pra trilhinha menor a entrada é grátis.

O acesso comum ao parque custa ARS 40, ou seja, R$7 aproximadamente. Ingresso para fazer a trilha Horcones.

A entrada pra realizar os trekkings de um dia pelos vales custa ARS 200 para argentinos e ARS 500 para estrangeiros. Brasileiros desembolsam mais ou menos R$90.

Essas entradas se compra no Centro de Visitante Horcones.

Para os trekkings de 3 ou 7 dias e para a ascensão ao pico do Aconcágua é necessário se registrar antes no site do Parque ou no Departamento de Recursos Renováveis em Mendoza.

Você vai imprimir o boleto e o formulário e pagar a entrada no valor de:

Trekking Curto – novembro, fevereiro e março: US$ 102 | dezembro e janeiro: US$ 166

Trekking Longo – novembro, fevereiro e março: US$ 204 | dezembro e janeiro: US$ 233

Ascenção – novembro, fevereiro e março: US$ 727 | dezembro e janeiro: US$ 945

Dicas sobre o Parque Provincial Aconcágua

Puente del Inca, pra combinar com sua visita ao Parque

Se você for durante o inverno, não deixe de ler sobre como se vestir para o frio, usando a técnica das 3 camadas.

Outra coisa é não esquecer os óculos escuros e protetor solar.

Cuide pra não sofrer com o mal de altitude e leia esse post com dicas e informações pra evitar os sintomas.

Antes de fazer um trekking de vários dias, pegue experiência. Leia mais sobre trilhas e trekkings.

Compre a bota certa e amacie bem antes de usar. Nesse post tem várias dicas pra você escolher.

Minha viagem a Mendoza

Passeios

• Parque Aconcágua
• Puente del Inca
Potrerillos
• Parque San Martín

Gastos

ARS 1460
R$ 265
USD 70

Rotas

Santiago em ônibus
CLP 50 mil
⇐ Córdoba em ônibus
ARS 875

Hospedagem

Hostel Break Independencia
– USD 9

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5 Comentários

  • 24 de agosto de 2018 a 11:22

    Nossa, o parque Aconcágua deve bem mais lindo no verão por causa da laguna que você pegou coberta, né?

    • 24 de agosto de 2018 a 11:26

      Com certeza, Rodrigo. Quero voltar pra Mendoza pra ver como é!

  • 21 de maio de 2019 a 11:44
    Érlon de Souza Raposo

    Parabéns pelo post! Qual foi o mês que vc foi no parque do aconcágua?

    • 27 de maio de 2019 a 20:45

      Obrigada! Estive lá no mês de julho

  • […] Leia mais sobre o Parque Aconcágua nesse post: como chegar, o que fazer e tudo mais! […]