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Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

Circuito W na prática – Dicas e informações importantes

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Quando a gente tá planejando o Circuito W em Torres del Paine fica aquele monte de dúvida sobre preços, horários, distâncias…

Fiz esse post com uma lista de coisas que rolam durante o trekking pra tentar te ajudar a planejar e a entender melhor o Circuito W.

Esse texto é só um geral com infos sobre o dia a dia do circuito. Nesse post você confere o Guia Completo com o passo a passo!

Valor referência de câmbio - CPL 170 = R$1

Circuito W na prática – Antes do trekking

• O aeroporto mais próximo é o de Punta Arenas, mas a cidade base pra quem vai ao parque é Puerto Natales, a 3 horas de viagem de ônibus.

• O ônibus de viagem que liga Punta Arenas a Puerto Natales passa no aeroporto também, mas corre o risco de vir cheio. Compre sua passagem pela internet no site da Bussur pra garantir. Pegando o busão do aeroporto já se economiza 10 mil pesos chilenos do táxi.

Leve uma grana em pesos chilenos, porque no aeroporto de Punta Arenas não tem nenhuma casa câmbio. Em São Paulo tava R$1 pra 158 pesos e no aeroporto de Santiago, R$1 pra 155. Em Puerto Natales tava R$1 pra R$170. Troque só o essencial! Se for chegar em um domingo, leve mais grana, porque as melhores casas de câmbio estão fechadas.

• De Puerto Natales é preciso tomar um busão até o Parque Nacional de Torres del Paine. O ônibus sai da rodoviária duas vezes por dia: às 7h30 e 14h30.

• Pra alugar equipamentos de camping é preciso deixar uma garantia, que geralmente é pré cobrado em seu cartão de crédito ou é preciso deixar o valor com a loja ou hostel. Quando você voltar, eles te devolvem a grana ou estornam no seu cartão. O valor é alto: cerca de USD200. Tenha isso de limite ou de grana.

• Você precisa reservar com antecedência os campings ou refúgios dentro do parque pra fazer o Circuito W. Se deixar para tentar na hora pode não conseguir ficar. Se for fazer no verão, reserve com uns 6 meses de antecedência.

• A trilha iniciada pelo Pudeto é mais bonita, com visão pros Cuernos o tempo todo. Vale mais a pena fazer o W invertido.

Separe entre 3 e 5 noites para fazer o Circuito W. O mínimo são 3 noites, mas você pode ficar mais dias no parque e parcelar algumas trilhas. Assim se anda menos.

• Você pode alugar os equipamentos de camping em Puerto Natales. Lojas e hostels oferecem esse serviço. Barraca, colchonete, saco de dormir, panelas, pratos, talheres… Inclusive mochilas, botas e roupas.

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

Circuito W na prática – durante o trekking

• Você pode pagar a entrada do Parque Nacional Torres del Paine em pesos chilenos ou em dólar. A entrada custa 21 mil chilenos ou USD34.

• É preciso pegar um catamarã na portaria Pudeto para começar o Circuito W invertido e um ônibus na portaria da Laguna Amarga para começar pelas Torres. Pra finalizar o circuito W você também pega esses transportes.

• Ter uma bota impermeável é imprescindível! Invista bem nesse item, porque o solo é bem acidentado e com muitos trechos de riachos, poças e lamaçais. Veja como escolher uma bota.

Use uma bota batida pro Circuito W! Quanto mais usada, melhor. Minha amiga sofreu por 5 dias com bolhas no calcanhar. Bolhas enormes, quero deixar claro!

Bastão de trekking é vida! Ele te ajuda a se equilibrar em trechos com pedras e nos riachos e te ajuda a forçar menos as pernas nas caminhadas.

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

• Uma mochila de 50 litros acabou sendo pequena pra o Circuito W e acabei pendurando muita coisa. O ruim disso é que, em caso de chuva, a capa da mochila não cobria tudo. Além de ficar prendendo nos galhos do caminho.

• Na hora de planejar a comida, não conte com almoço! Você praticamente não vai almoçar em nenhum dos dias do Circuito W! Leve coisas pra fazer lanches. Meu presunto e queijo não derreteram e nem estragaram nos 4 dias que fiquei no parque (outono).

Nunca deixe comida nas barracas nos campings Chileno, Italiano, Francês, Cuernos e Central. Coloque em uma bolsa ou sacola e leve à recepção. Ratos rasgam a barraca e a mochila pra pegar o rango. Na minha primeira noite não deu tempo de deixar na recepção do camping e eles me assaltaram. Na segunda noite, mesmo sem comida, eles entraram pelo buraco e acordei com um rato roendo minha cabeça HAHAHAHAHA.

• No Campamento Chileno não é permitido cozinhar. Prepare um lanche que não precisa de fogo!

• Existem muitos pontos de água potável, já que riachos, cachoeiras e lagos são de água de degelo. Ao sair do camping, coloque em sua bolsa de hidratação ou cantil o suficiente para algumas horas de trilha. Eu bebo bastante água em exercício e 1 L era suficiente até que eu pudesse encher novamente na maioria das trilhas.

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

• É preciso ter uma sacola pra fazer lixo, porque em alguns campings e refúgios (como o Chileno) não existe coleta de lixo. Durante as trilhas também não existem lixeiras. Se fizer xixi ou coco no caminho, é preciso levar com você seu papel higiênico.

• Todos os campings pagos possuem água quente para banho.

• Todos os campings possuem espaço para cozinhar, mas também é permito usar fogareiro nas mesas.

• É proibido cozinhar fora da área de camping. Os ventos são fortes e qualquer foguinho pode se tornar um incêndio.

• Você pode escolher comer nos refúgios ao invés de fazer suas refeições. Isso economiza peso e espaço na mochila, mas aumenta no bolso.

Esqueça internet durante os dias de trekking no Circuito W! Os refúgios oferecem o serviço, mas custa USD6 a hora. Só com patrocínio, né?

• As distâncias são grandes e o terreno bem acidentado. O Circuito W é de nível médio. Fora do verão as condições são ainda mais difíceis, pois as horas de luz são menores e o clima é mais frio.

• Alguns trechos são bem íngremes, especialmente no final da trilha das Torres, entre o Campamento Cuernos e Francês, o Mirador Francês e Britânico e entre Paine Grande e Grey.

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

Você vai caminhar entre 11 e 22 km por dia, aproximadamente. Isso quer dizer que serão caminhadas de 4 a 9 horas diárias.

• A temperatura vai variar muito durante as trilhas. Trechos com muito vento costumam ser mais frios, perto de água é a mesma sensação. Trilhas abertas costumam ser mais quentes por causa do sol. Você vai começar a trilha cheio de roupa. Vai tirar metade dela no caminho. Sempre que parar, vai se vestir de novo.

• Fora do verão é preciso começar as trilhas o quanto antes para chegar nos campings antes que escureça.

• Uma dica é colocar suas coisas todas dentro de sacos ou zip locks. Se chover e a capa não segurar, suas coisas estarão secas.

Não carregue mochila na frente do corpo. Tente colocar sua mochila de ataque dentro na mochila grande. Além de fazer peso nos ombros, a mochila na frente prejudica sua visão do solo.

• Prepare sua farmácia com relaxantes musculares e anti-inflamatórios. Pés, joelhos e tornozelos serão muito requisitados nas trilhas.

• Abuse do protetor labial! Sua boca vai ficar bem seca e rachada mesmo usando o batom. Antes de dormir, passe Bepantol (ou equivalentes) ou óleo de coco.

• Tenha chocolate como snack de trilha. Os melhores são aqueles que possuem amendoim e/ou uvas passas. São mais calóricos e energéticos.

• Um gás pequeno é o suficiente para duas pessoas cozinharem durante o Circuito W.

• As trilhas são demarcadas, mas alguns trechos podem parecer confusos. Nesse caso, siga as pegadas e os furinhos dos bastões.

• Quando for subir para o Mirador Francês ou Britânico, você pode deixar sua mochila grande no Campamento Italiano.

Circuito W na prática - Dicas e informações importantes

• Possivelmente você vai chorar, se arrepender e querer desistir durante as trilhas, mas logo passa. É super normal se perguntar se você é capaz quando o rolê tá difícil.

• Caso precise mesmo desistir, como eu, que fiquei com o joelho direito inflamado no meio do Circuito W, você só poderá fazer isso perto das portarias Pudeto e Laguna Amarga, além de não ser obrigado a fazer o Vale do Francês. Eu, que comecei pela Laguna Amarga, tive que abrir mão da perna do meio (Vale do Francês) e acabei desistindo na manhã seguinte no Campamento Paine Grande, deixando de fazer a terceira perna, que leva ao Glaciar Grey. Leia aqui como foi que eu desisti.

• Só tome a decisão de desistir ou não na manhã seguinte, sem emoções e descansado.

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22 Comentários

  • 19 de abril de 2018 a 21:10
    Camila Neves

    Não sou muito de trilhas, mas achei o post super informativo e interessante! 🙂

  • 20 de abril de 2018 a 08:15
    Katarina Holanda

    Que demais esse post! Amei todos os detalhes e o lugar parece incrível. As dicas servem pra outras trilhas também.

    • 20 de abril de 2018 a 08:43

      É verdade, especialmente pra região da Patagônia, porque o clima é bem parecido

  • 20 de abril de 2018 a 10:12

    Nossa, ótimo post para quem quer fazer treking. Só fiz trilha uma vez na vida, mas essa em Torres del Paine eu faria com certeza. Que vista linda.

    • 20 de abril de 2018 a 10:57

      Tem muitos rolês legais lá, inclusive com trilhas curtas. Mas o W é sensacional!

  • 20 de abril de 2018 a 11:50

    Puxa, quanta informação útil, adorei o seu post! Já favoritado aqui pra quando for visitar a região… obrigado por compartilhar!

    • 20 de abril de 2018 a 13:12

      Valeu, Amilton! A Patagônia é linda e fazer o Circuito W é uma das coisas mais incríveis da região!

  • 20 de abril de 2018 a 11:51

    Caramba, eu acordaria todo o acampamento com os meus gritos de terror, se encontrasse um rato na minha tenda, haha. Você é corajosa. Linda aventura

    • 20 de abril de 2018 a 13:13

      HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA talvez tenha acordado metade, porque eu gritei muito! Mas fica a história depois do susto!

  • 20 de abril de 2018 a 18:22

    Tá aqui um trekking que quero demais fazer. Que lugar! Sou apaixonada nas fotos daí. Mas tenho que comentar: como assim ratos assaltantes de barraca? hahahaha que loucura! Imagino a doideira de acordar com um rato roendo sua cabeça haaha

    • 20 de abril de 2018 a 19:36

      Se planeja e faça esse trekking! Que lugar maravilhoso.
      Menina, os ratos são muito ninjas, misericórdia HAHAHAHAHAHAHAHAHA
      Pensa no susto que eu tomei e no como eu dormi mal o resto da noite. Qualquer barulho eu acordava rs

  • 20 de abril de 2018 a 22:10

    Sonho de consumo! Mas com duas crianças pequenas ainda vou ter que esperar um pouquinho para fazer esse trekking. Vc viu alguma criança pela trilha?!?!?

    • 20 de abril de 2018 a 22:15

      Olha, no Circuito W não tinha nenhuma criança, mas o parque é lotado! Tem trilhas mais curtas e muito lugar lindo pra visitar com elas

  • 21 de abril de 2018 a 00:52
    vicfarina

    Queria ter uma experiência dessa para me desafiar e saber quais os meus limites. Quem sabe não siga seus passos bem futuramente 😛 Adorei as dicas

    • 21 de abril de 2018 a 10:55

      Super apoio! É incrível se aventurar assim as vezes. Espero que um dia vc faça isso

  • 23 de abril de 2018 a 10:41
    Juliana Moreti

    Como assim ratos dentro da tua barraca????
    Jà havia lido posts sobre esse circuito W, havia achado super interessante, mas acho que não é para mim nao!

    • 23 de abril de 2018 a 10:44

      São ratinhos selvagens! Foi assustador, mas nada demais rs
      Mas se o Circuito W é muito pra você, dá pra curtir o Parque Torres del Paine de carro! Uma viagem ótima também!

      • 23 de abril de 2018 a 10:45
        Juliana Moreti

        De carro não teria graça!

      • 23 de abril de 2018 a 11:01

        Tem sim! Qualquer passeio naquele parque tem graça. Minha primeira visita, em 2014, foi de carro e com agência. Foi maravilhoso!

  • 25 de abril de 2018 a 12:16

    Como sempre, post massa, cheio de informação importante!

  • 28 de abril de 2018 a 17:44

    Pra quem tem um perfil aventureiro, essa trilha é perfeita! Adorei que tá tudo bem detalhadinho. Parabéns!